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Enviada em: 09/10/2017

É indubitável que a doação de órgãos é constante alvo de preocupações, indignações e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas utilizavam judeus como cobaias nas experiências medicinais, inclusive implantações de órgãos de pessoas mortas em pacientes vivos, praticadas nos campos de concentração e, por conseguinte, esse método resultou em grandes avanços na medicina, o impasse persiste. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade, até mesmo religiosa em relação a doação de órgãos, uma vez que o transplante de órgãos em certas religiosidades não é muito tolerado. Crê-se que tais atos de intolerância provenha da insipiência, visto que as crenças religiosas são dotadas de dogmas que são difíceis de ser rompidos.   Ademais, é notório no tecido social tupiniquim o tráfico de órgãos, no qual é ilegal, porém é praticado devido a falta de órgãos disponíveis no país para transplante, aliás a demora, isto é, a espera de uma doação é também um dos problemas que contribui para o aumento de vendas por intermédio do tráfico, contudo é possível afirmar que medidas devem ser tomadas no que se refere a esse crime, pois pessoas sem problemas de saúde podem estar sendo submetidas a tais assassinatos como esse da mesmo forma que os Judeus no segundo conflito militar global foram vítimas.   Convém, desso modo, ao Ministério da Saúde, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Poder Público, elaborar palestras sobre a doação de órgãos e salientar de como esse ato é necessário para que mais pessoas vivam, para que assim a sociedade possa estar informada e consequentemente se opor à essa questão de maneira solidária. Além disso, a Polícia Federal deve fiscalizar de maneira mais eficaz a questão do tráfico de órgãos, para que assim o impasse possa ser resolvido.