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Enviada em: 08/10/2017

Coração, pulmões, rins, fígado, córneas e pâncreas. Esses órgãos que podem ser submetidos aos transplantes entre humanos, os quais são passados para outros geralmente após uma morte encefálica. No Brasil, o caso ainda é considerado um tabu entre a população, de modo que as pessoas se sentem inseguras para informar suas famílias da intenção de ser um doador. Nesse sentido, surge um empecilho em relação à distribuição de órgãos, visto que embora atualmente existir uma colaboração das mídias em informar a população, ainda é pouco para aumentar o número de pessoas salvas por essas atitudes.        Em primeiro lugar, é válido ressaltar que por ser uma ação recente, o qual aconteceu o primeiro transplante no Brasil apenas em 1968, a sociedade ainda é conservadora a isso. Por isso, aqueles que saem desse senso comum, tem forte tendência a ser impedido pela família. Nesse contexto, o filósofo alemão Nietzsche explica por meio do Niilismo, como é complexo sair dessa cultura impregnada na sociedade, dado que essa pode ser comparada a reação dos indivíduos referente a esse assunto tratado. Sendo assim, é perceptível o quanto a falta de informações relativas a essas práticas, dificulta o aumento de transplantes realizados em nosso território.        Países como a Espanha, proliferam comunicados há muito tempo, o que faz ser um país com altas taxas de distribuição de partes do sistema corporal, por outro lado, o Brasil apesar de ter começado a fazer campanhas publicitárias, ainda não conseguiu informar uma alta quantidade de pessoas. Mesmo que houve um aumento na taxa nas entregas de órgãos, como dados do jornal r7, o qual infirmou que houve um aumento de 12% nesses índices em 2016, ainda é pouco pelo alto número de pessoas que morrem em fila de espera. Desse modo, mostra-se que os avisos dados pelos meios de comunicação são ineficazes, posto que eles devem englobar noções mais imperativas com a população.        É evidente, portanto, que medidas a fim de solucionar os infortúnios precisam ser tomadas, em consequência da ainda pouca participação da comunidade nessa campanha. Para isso, escolas devem buscar a ruptura desse paradigma existente, por meio de palestras em reuniões de pais, as quais mostrem aos espectadores as informações sobre o procedimento, expondo o número de pessoas que podem ser salvas por esse mecanismo, com objetivo desse tema se tornar comum entre os indivíduos. Ademais, é necessário que os meios de comunicação, especialmente a televisão, passe propagandas em horários estratégicos, abrangendo a maior parte de faixa etária, expondo como se tornar um doador e quais processos necessitam serem tomados, para quê aqueles que querem ser concessores estejam informatizado sobre o tema.