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Enviada em: 17/10/2017

Considerando que muitos são os empecilhos presentes na construção de um âmbito saudável em todo o contingente nacional, um dos principais temas que ainda geram discussão quanto a isto é a doação de orgãos. Apesar de consistir em um ato de solidariedade, visando salvar vidas, muitos têm usado desta prerrogativa para lucrar por meios ilícitos, como por exemplo, o mercado negro de orgãos. Tal prática contribui não apenas para os chamados 'açougues humanos', como também põe em constante risco as camadas menos favorecidas da sociedade, que são usadas como 'matéria prima' deste mercado.          Com base neste pressuposto, pode-se citar como maior fornecedor do mercado negro de orgãos a Índia, segundo estatísticas do IBGE ( Índice de Desenvolvimento Humano), um país com elevada desigualdade social, algo que contribui para a disseminação deste tipo de atividade ilícita, pois estas disparidades acentuadas geram oportunidades para este tipo de crime, por meio de fatores como a falta de fiscalização adequada exercida pelo Governo, o que inclui também o Brasil.          E esta displicência do Governo Federal brasileiro em particular, consiste em um agente influenciador indireto responsável por esta carência de doadores de orgãos, já que poucos investimentos são destinados para alertar a população sobre esta necessidade pública vigente, contribuindo ciclicamente para a perpetuação de crimes como o tráfico de orgãos.         Logo, para minimizar consideravelmente este problema, é necessário que a ONU, em parceria com ONGs brasileiras, incentive campanhas de doação de orgãos disseminadas principalmente por meio de comunidades na internet, além de ser aberta uma discussão para aumentar a pena quanto ao tráfico de orgãos e o aumento da segurança pública com mais patrulhas da polícia federal prioritária em subúrbios.