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Enviada em: 20/10/2017

Rapidez e informação para garantir o processo      A doação de órgãos no Brasil enfrenta graves desafios.A lista de pessoas aguardando por um transplante excede de forma brusca o número de órgãos e doadores disponíveis. Um dos principais desafios enfrentados pela sociedade brasileira no que se refere ao assunto é explicar à família que morte encefálica é morte. Ademais, outro complicativo nesse processo é a demora para achar um receptor compatível ao órgão que será transplantado.       Explicar à família do possível doador de órgãos que morte cerebral é morte, se tornou um árduo desafio. Além disso, nesses casos, se os órgãos não forem retirados imediatamente, logo perderão a função, juntamente com o falecimento de todo o organismo, e não será mais possível usufruir dos órgãos. O termo morte encefálica designa perda completa e irreversível das funções do cérebro, sendo assim, é fundamental que informações como essa alcancem o maior número de público.        Ademais, a lista de espera por transplante é muito maior que órgãos disponíveis, o que se torna uma luta contra o tempo para renovar uma vida. Atualmente, o Brasil conta com uma lista de espera de 32 mil pessoas para o transplante. Indubitavelmente, um fator agravante nesse cenário é a demora, muitas vezes, para achar um receptor compatível ao órgão disponível, e isso faz com que em alguns casos, pela demora, o órgão perca sua utilidade.       Portanto, visando solução para o pouco entendimento sobre morte encefálica e à demora no sistema de transplante, cabe ao Poder Executivo, juntamente com a mídia e escolas informar a população e acelerar o processo. Em síntese, palestras com profissionais da saúde, sobre morte cerebral e campanhas na mídia especificando o assunto são essenciais. Além disso, é necessária maior rapidez no processo e sistema de transplantes, que interligue todo o país rapidamente, permitindo que se ache pessoa compatível brevemente, antes que o órgão perca sua função.