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Enviada em: 24/10/2017

O Brasil, segundo o Censo, é o décimo terceiro país que mais investe em pesquisas científicas. Esse fato confirma a grande perspectiva quanto aos transplantes de órgãos e de tecidos. Contudo, a doação destes, no país, torna-se um quadro problemático, visto que têm-se uma cultura individualista, como também é precária a estrutura e a logística do sistema de saúde. Diante disso, medidas de conscientização devem ser tomadas pelo governo para amenizar esse cenário.      Segundo Leonardo Sakamoto, muitas crianças são criadas com a consciência de que o dinheiro lhes trará maiores direitos, instigando, nestas a noção de individualismo. Com isso, a geração cresce com essa mentalidade e. dificilmente, coloca-se na situação do outro, ou seja, é altruísta. Como é citado no livro “Cidadão de papel’, a criança é o indicador de desenvolvimento de uma sociedade, por isso uma mentalidade coletiva deve ser explorada desde a infância. Nesse contexto, a doação de órgãos é uma nobre atitude que necessita de uma noção mais altruísta, para que os avanços científicos equiparem-se com a salvação de vidas.         Além disso, a estrutura precária dos hospitais atrapalha o avanço na área em questão. No país, apenas os polos regionais têm a estrutura necessária para facilitar a captação de órgãos, assim, apenas nos centros há possibilidade de doação, fato que dificulta a captação. Ademais, a falta de conhecimento, também, impede que mais pessoas participem, porque elas não sabem da dimensão da necessidade de transplante por inúmeras pessoas,já que pouco se é discutido na mídia sobre o tema, e as campanhas não são realizadas periodicamente durante o ano, fato que afeta ainda mais o contexto atual do tema. Assim, observa-se o descaso do governo em possibilitar mais hospitais especializados, bem como adotar medidas para que a população tenha conhecimento sobre o assunto.       Frente ao cenário supracitado, faz-se necessário que o Governo Federal introduza na educação básica matérias e atividades que promovam o coletivo, por meio de ações para os aulos ajudarem populações mais necessitadas e visitas semestrais em hospitais de doenças terminais para ensinar-lhes sobre o altruísmo e o coletivismo. Além disso, os Governos Estaduais podem investir na estrutura dos hospitais universitários públicos, já que há em todo país, transformando-os em polos para captação de órgãos, ação que ajudaria a aumentar quantidade de órgãos recebidos no país.