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Enviada em: 30/10/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, médicos realizaram novas técnicas medicinais permitindo o transplante de órgãos em seres humanos. No Brasil, a doação de órgãos ganhou bastante destaque, porém ainda existem dilemas que interferem nas doações. Nesse contexto, há dois fatores que não devem ser negligenciados, como a falta de discussão sobre esse assunto referente à doação e os problemas enfrentados pela estrutura hospitalar no país.  Em primeira análise, cabe pontuar que o frágil conhecimento da sociedade civil a respeito da doação de órgãos e o pouco debate entre a família e o doador promove a redução no número de doações. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, a negação dos familiares ocorre principalmente devido à falta de discussão sobre o assunto, que é consequência da falta de informação da população. Dessa forma, vê-se que o acesso a informação relacionada a essa problemática deve ser posta em prática.   Ademais, convém frisar que o déficit na estrutura da saúde pública no país contribui para os impasses relacionados ao transplante de órgãos. Um fato relacionado a isso está em um dado divulgado pelo Tribunal das Contas da União que diz que cerca de 80% dos hospitais brasileiros não possuem profissionais suficientes para atender toda a população, dessa maneira, muitas doações não são realizadas por falta de profissionais. Diante disso, percebe-se que para melhorar os números de doações no país é preciso suprir essa deficiência estrutural nos hospitais.   Destarte, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que haja o conhecimento por toda a população sobre os assuntos que envolvem o transplante de órgãos. Para isso, é preciso que os meios de comunicação informem as pessoas por meio de campanhas televisivas em canais abertos sobre a importância da doação e sobre os procedimentos necessários para que a família e o doador tenham consciência sobre o ato de doar um órgão. Ademais, é essencial que o Ministério da Saúde invista mais na estrutura hospitalar, contratando mais profissionais, além de adquirir mais equipamentos e leitos, para que os transplantes possam ser realizados. Logo, poder-se- á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que o impasse nas doações de órgãos seja cessado.