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Enviada em: 29/10/2017

O primeiro transplante de órgão em humanos, que ocorreu em 1954 na cidade de Boston nos EUA, significou um grande avanço para medicina moderna. No entanto, um dos grandes problemas enfrentados hoje no Brasil é a gigantesca lista de espera por doadores. Devido a isso, é necessário que haja uma conscientização da sociedade da importância da doação, para que assim se tenha uma solução para essa problemática.      Uma pessoa com morte cerebral pode salvar até 27 vidas que estão na lista de espera por um transplante. Infelizmente, cerca de 47% das famílias não autoriza a doação após a morte de um parente. Reflexo da falta de informação e principalmente pela não discussão do assunto no âmbito familiar. Isso consequentemente acaba contribuindo para o aumento da lista de espera de órgãos - que já passam de 32 mil pessoas segundo a Associação Brasileira de Transplante - e a morte de muitas pessoas que poderiam ser salvas.      Alem disso, a falta mão de obra especializada para captação de órgãos acaba contribuindo para esse quadro, fazendo com que muitas equipes se desloquem de outras regiões para fazer o procedimento. Após o órgão ser retirado do doador, ele precisa ser transplantado no máximo em até 48 horas. Devido a isso, o presidente Michel Temer, assinou um decreto que deixa disponível os aviões da FAB para o transporte de órgãos. Porem, a falta de captadores ainda é um dos grandes problemas a serem solucionados.      Diante desse contexto, fica evidente a necessidade de soluções eficazes para esse problema. Para isso o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Saúde e ONGs, devem desenvolver cartilhas e aulas temáticas, para que seja debatido sobre o assunto em sala de aula e consequentemente com toda sociedade, para que haja a conscientização da importância da doação. Somado a isso o Governo Federal deve investir na criação e capacitação de novas equipes para a coleta, agilizando assim o processo. Tias medidas contribuirão pra que muitas vidas sejam salvas.