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Enviada em: 28/10/2017

Com a terceira revolução industrial e criação de novas tecnologias, a medicina obteve novas formas de salvar vidas, principalmente através do transplante de órgãos. Entretanto, esse tema se torna um dilema na hora da decisão sobre a doação, fazendo com que as famílias se dividam entre aqueles que concordam ou não.   Primeiramente, a falta de uma educação relativa à doação de órgãos é o principal fator para a criação desse dilema. Como muitos não têm conhecimento do funcionamento desse processo e nem, principalmente, da morte encefálica, que é a mais comum dos doadores, na qual o coração pode continuar batendo; um sentimento de não aceitação é gerado nos familiares, que são imprescindíveis para a doação, já que precisam autorizá-la, fazendo com que, na esperança de reviver o parente querido, o transplante não seja liberado.   Além disso, outro importante motivo para que se obtenha uma autorização é a confiança nos médicos. Devido ao grande mercado ilegal de órgãos e ao Brasil participar nele como um dos países vendedores, o medo de que alguma parte do corpo de um familiar for parar com pessoas maliciosas é gerado na hora dessa decisão, com isso pesquisas mostram que a chance de famílias permitirem a doação é maior quando conhecem o médico a um certo tempo ou quando uma empatia é criada entre eles. Sendo assim, apesar do número de transplantes realizados no Brasil ter aumentado, a taxa de reusa é de aproximadamente 50%.   Portanto, medidas são necessárias para que essa taxa diminua. Dessa forma, o Ministério da Saúde, através de propagandas e, até mesmo, de palestras em universidades, explicando o que é a morte encefálica, criará um maior consentimento na população em relação à doação de órgãos. E também, que um treinamento especializado seja implantado na matriz curricular das universidades, para que os médicos gerem o sentimento de empatia na conversa com os familiares, que facilitaria a autorização, ajudando a salvar ainda mais vidas.