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Enviada em: 02/11/2017

Com o avanço e a massificação do processo de inclusão digital, inúmeros temas vieram à tona, dentre eles destacam-se os dilemas relacionados a doação de orgãos no Brasil. Convém lembrar que nessa década houve um aumento significativo no número de doadores, e apesar dessa recente evolução, o país ainda apresenta deficiências nessa área.   É justo reconhecer, no entanto, as iniciativas públicas e privadas que tem como meta o incentivo visando o aumento de doadores, onde tais iniciativas podem ser vistas com frequência em propagandas e campanhas publicitárias, o que denota a eficiência de tais políticas, tornando-as cada vez mais necessárias.   Dilemas sociais e religiosos são fatores que contribuem para a perpetuação do problema, pois com uma população majoritariamente cristã, não é raro presenciar líderes religiosos condenando quem se dispõe a doar seus orgãos ou a família que permite a realização do procedimento em um familiar que faleceu recentemente.    Vale lembrar que uma das maiores barreiras relacionadas ao tema são os mercados negros, que tem se tornado maiores com o passar dos anos, e uma parcela considerável desse crescimento se deve ao fortalecimento das criptomoedas, que em sua maioria são irrastreáveis e livres de regulação, tornando a comprar ilegal de orgãos totalmente anônima.  O Estado deve, portanto, continuar a mobilizar esforços visando melhorar a situação vivenciada atualmente. No âmbito escolar, as escolas devem auxiliar na formação de cidadãos com maturidade e discernimento, resultando assim em uma população menos leiga em relação ao tema. Dessa forma, é importante que sejam ensinados e debatidos conceitos de solidariedade, consciência social etc, adequando-os a cada faixa etária.