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Enviada em: 30/10/2017

A biologia nos mostra o quanto o homem evoluiu na ciência. Hoje procedimentos complexos inimagináveis no tempo de Mendel, são feitos diariamente ao redor do mundo, dentre eles o transplante de órgãos. No Brasil ainda é um dos grandes desafios atender a população, seja por falta de estrutura do sistema de saúde ou por falta de informação dos brasileiros.        Nesse sentido, podemos observar que o Brasil está longe de ser referência em doação e transplante de órgãos. Mesmo sendo um país de dimensões continentais e com uma população de mais de 200 milhões de habitantes e o numero de atendimentos ter sido de 657 pessoas em 2016,  segundo a associação brasileira de transplante e órgãos (ABTO), varias pessoas ainda morrem nas filas de transplante esperando por um órgão, muitas vezes não por falta de um doador, mas por falta de um hospital que tenha uma estrutura física e humana capaz de realizar esse procedimento.       Somado a isso, boa parte da população não tem informação sobre a importância de doar um órgão, e que muitas vezes não precisa estar morto para poder ajudar outra pessoa. Várias partes do nosso corpo podem ser doadas em vida, os rins, parte do fígado e pulmões são alguns exemplos. Logo, deve-se ter uma maior informação dos brasileiros para que mais pessoas possam ser ajudadas.        Diante do exposto, cabe ao Ministério da Saúde, resolver essa problemática. Hoje os hospitais especializados em transplantes estão aglomerados em alguns centros brasileiros e uma medida para melhor atender à demanda seria descentralizar esses atendimentos para todos os estados, isso facilitaria um transplante de coração que tem uma vida útil muito curta após a morte do doador, por exemplo. Aliado a isso, investir em formação de equipes médicas para atender nesses locais. Além de informar a população por meio de campanhas na internet, radio e televisão sobre a importância de ser um doador, para que assim possamos reduzir a fila das pessoas que esperam por um órgão.