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Enviada em: 31/10/2017

Doar é preciso, esclarecer também!   A doação de órgãos no Brasil aumentou 17% em 2017 em relação a 2016, segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de trasplante de Órgãos). Apesar de ser expressivo, ainda ha muito o que melhorar em relação a esse setor, que necessita de mais equipes especializadas por todo país, que atualmente se concentram mais nas regiões do sudeste. Além disso, melhores informações sobre esse processo para a população.    Do mesmo modo que falta informação sobre esse assunto para os cidadãos, há poucos profissionais especializados na identificação de possíveis doadores e também na execução dos transplantes. Segundo Ministério da Saúde, 50% das cirurgias são feitas em São Paulo, o que mostra a necessidade de mais investimentos governamentais para que mais estados do país consigam ser aptos à essa função. Pois, para alguns órgãos a durabilidade fora do corpo é pequena, entre 5 à 6 horas, sendo muitas vezes inviável o transporte do paciente ou do organismo.    Outrossim, é o preconceito ou a falta de conhecimento da população sobre todas as etapas que são feitas para o ato de doação. É inquestionável a necessidade da família conceber essa informação, pois apenas ela pode autorizar esse ato. Portanto, há uma prioridade no esclarecimento  desse procedimento, como; as causas e o porque da morte cerebral, já que o coração e os órgãos ainda funcionam, como são feitas as cirurgias, para quem será encaminhado. Todas essas informações contribuem para o aumento de pessoas conscientes da importância dessa atitude.   Dessa maneira, é necessário que o Ministério da Educação junto aos Hospitais, crie projetos como; "Doar é Amar", que são elaborados, uma vez ao ano, dentro das escolas com a participação do Corpo docente e dos familiares. Com o fim de promover aulas de biologia sobre a fisiologia do corpo, e palestras para que o esclarecimento sobre esse assunto aumente, e assim colabore para mais informação e aumento no número de doação.