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Enviada em: 31/10/2017

No filme "Uma prova de amor", a casal possui uma filha com leucemia, e, sem ter mais opções para ajudá-la, decide ter outro filho para ser seu doador. Após onze anos cumprindo tal função, a filha mais nova reivindica seus direitos sob seu próprio corpo mostrando os diversos dilemas da doação de órgãos. Tais desafios abrangem o sistema de saúde e a sociedade que ainda não sabem lidar com essa situação. Diante disso, torna-se necessário que medidas que alterem esse quadro sejam adotadas.      É importante, inicialmente, analisar que um dos principais problemas que afetam  a prática efetiva dessa ação é a falta de comunicação entre familiares e pacientes. Muitas vezes os parentes não sabem se era desejado pelo seu ente doar seus órgãos após a morte, visto que esse não é um assunto discutido amplamente pela sociedade. Por isso, diversas pessoas não sabem o que fazer nessa situação e nem o quanto essa prática pode ser essencial para salvar vidas.      É interessante, ainda, frisar que a falta de informação atinge, negativamente, ainda mais a doação. Conhecimentos básicos- quem são os potenciais doadores, como funciona a fila de espera, quem pode se candidatar para ajudar essa causa ou como são feitos os transplantes- não são fornecidos devidamente o que torna o processo obscuro para muitos. Além disso, a maioria dos profissionais dessa área não estão preparados para encarar tal cenário. Assim, observa-se que o sistema precisa ser invertido.      Evidencia-se, portanto, que a doação possui muitos obstáculos a serem auferidos. Para isso, é necessário que o Governo Federal, em parceria com Mídia, desenvolva propagandas educativas que mostrarão a importância da doação, através de depoimentos de quem sobreviveu após receber órgãos transplantados, e fornecerão as informações cabíveis do processo, por meio de uma linguagem acessível e ilustrações narradas por pessoas qualificadas, a fim de conscientizar e tornar tal prática recorrente.