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Enviada em: 01/11/2017

No Brasil, por ano, morrem dezenas de milhares de pessoas em acidente de trânsito. Contudo, as filas de espera para receber doações de órgãos estão sempre lotadas - de crianças a idosos - e muitos morrem depois de esperarem anos sem conseguirem um doador. Portanto, é preciso que ocorram medidas por parte do governo e de setores midiáticos para combater o problema.     De acordo com Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo. Logo, diante desta máxima, o ato de doar órgãos parece ser uma decisão simples de ser tomada, no entanto, milhares de vidas são perdidas por não haver uma conscientização da sociedade. Ademais, o paciente que espera por muito tempo uma doação, por muitas vezes, a sua vida torna-se miserável e indigna, não restando ao paciente ou familiares outra opção se não eutanásia.     É válido salientar também que o paradigma é agravado na atualidade, principalmente quando religiões ( que não aceitam o ato do transplante ), a falta de diálogo entre doador e familiares, a estrutura pobre dos hospitais e centros especializados e escassez de profissionais capacitados.     Dessa forma, é necessária a mobilização do Governo Federal na criação e melhoria de centros especializados em transplantes, assim como na formação de novos profissionais especializados - cirurgiões - que devem ter respaldo do Estado com o financiamento de suas especializações, com o intuito de de oferecer melhor aproveitamento no transplantes realizados. É preciso também que aconteça a difusão de informações e incetivos à doação de órgãos, com a ajuda de meios midiáticos - TV, rádio, internet -. Deste modo, a sociedade concordará com King e verá que o certo a ser feito é uma obrigação de todos.