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Enviada em: 01/11/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, a medicina avançou significativamente e, mais especificamente na área de transferência de órgãos. Todavia, atualmente, todo esse conhecimento se torna inútil, devido à não colaboração de muitas pessoas para doar seus órgãos. Resultando assim, no aumento de pessoas na lista de espera. Desse modo, é necessário uma discussão em torno dessa problemática, destacando os pontos que fazem as pessoas rejeitar a doação, e agindo para solucioná-los.     Primeiramente, um dos principais problemas são os mitos que permeiam a sociedade relacionados à tal assunto. Muitas pessoas por exemplo, acreditam que caso o indivíduo esteja no hospital com um quadro grave, e tenha declarado anteriormente ser um doador, os médicos deixarão ele morrer, ou até mesmo forçarão a sua morte cerebral para retirar seus órgãos. E conforme esse pensamento vai se disseminando, cria-se mais resistentes, e a situação vai se agravando cada vez mais.     Segundo o Ministério da Saúde, o número de transplantes de órgãos no Brasil aumentou em 16% no primeiro semestre de 2017, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Entretanto, o índice poderia ser mais satisfatório se a população tivesse mais acesso à informação sobre as doações de órgãos, sem o conhecimento correto, as pessoas formam suas opiniões pelo que ouvem dos outros. Dessarte, com as informações certas e um pouco de empatia, qualquer pessoa veria que não é justo milhares de pessoas ficarem esperando por um órgão, enquanto outros são enterrados com todos aqueles órgãos que poderiam salvar tantas vidas.     Portanto, medidas são necessárias para combater esse impasse. Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde veicular propagandas pelas mídias sociais, televisão e até por material impresso, com o intuito de desmistificar a questão da doação de órgãos, preocupações relacionadas à "antecipação da morte", ou a maneira como esses órgãos são retirados seriam sanadas. Tirando assim, todos os mitos da cabeça das pessoas e fazendo elas pensarem com mais carinho à respeito de tal assunto.