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Enviada em: 01/11/2017

No limitar do século XXI, a doação de órgãos é um dos principais temas em voga no Brasil. A despeito dos transplantes realizados crescerem a cada ano, o número de procedimentos ainda é considerado baixo.     Pesquisas realizadas pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) indicam que uma das principais causas da não doação é a ausência de conversa entre os familiares. Sequentemente, isto ocorre por falta de informações a respeito do assunto, dificultando o diálogo e por fim a decisão. Isso se sucede por conta da baixa divulgação explicativa acerca de como tornar-se um doador, e esclarecimento de dúvidas frequentes, como por exemplo, o que acontece após a autorização da doação.   Nesse ínterim, segundo pesquisas realizadas por estudantes de medicina da UFMG, a inexistência, nos hospitais, de aparelhos para a realização de exames complementares para que seja possível fazer a doação corrobora com o baixo número de procedimentos. Tomando como norte os argumentos supracitados, são necessárias alternativas concretas para a solução deste dilema.       Dado o exposto, cabe ao Governo a criação de leis que possibilitem ao doador registrar-se ainda em vida, para que não ocorra a dúvida no momento da autorização da família; a ABTO, divulgar aos familiares o número de pessoas que foi possível ajudar com a doação feita, assim incentivando--os a tomarem a decisão de tornassem igualmente doadores; a mídia veicular campanhas mostrando pessoas que receberam doações e como isto, de certa forma, mudou sua vida.