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Enviada em: 01/11/2017

Doação de órgãos: ato de amor e solidariedade     O dilema que envolve a doação de órgãos não é um problema encontrado somente em solo brasileiro, outras partes do globo também enfrentam problemas relacionados a esse ato caridoso, como  por exemplo o tráfico ilegal de órgãos e clínicas clandestinas para transplantes. Além disso, o assunto é cercado por medo, pré-conceitos e dúvidas os quais desviam o foco positivo da ação afetuosa para o negativismo de algumas notícias e ações de grupos mercenários.         A necessidade do transplante de órgão se faz útil quando há um defeito funcional em algumas partes do corpo do indivíduo que é acometido por alguma enfermidade. Dessa forma, a pessoa fica à mercê da doação de órgãos que por causa da demora nas longas filas dos transplantes, algumas pessoas recorrem aos meios ilegais para adquirir o órgão. A exemplificar temos o filme Tráfico de Órgãos que conta a história de um promotor cuja filha está necessitando de pulmões novos, sendo assim, recorre ao tráfico ilegal no México em busca de salvação para sua garotinha. Realidade concorrente com a que vivemos, em que instituições clandestinas, grupos mercenários se apropriam da situação de fragilidade dos familiares e ofertam órgãos a elevados preços, sabendo que pela vida do ente querido, essas pessoas recorreriam a esses serviços, pois se não houvesse busca por os  mesmos, logicamente, não existiria tráfico de órgãos.          É aceitável que notícias que envolvam à compra/venda de órgãos, descobertas de clínicas clandestinas despertem o medo das pessoas em doar órgãos, por esses motivos que muitas pessoas que poderiam ser potenciais doadores desistem da ação. Além disso, a falta de conhecimento a cerca do assunto também contribui de forma negativa em que pensamentos gerados pela ignorância produz o pré-conceito e dúvidas sobre o procedimento de doação, questões essas que poderiam ser resolvidas pelo esclarecimento do processo de doação para que a sociedade perceba o quanto é importante tal ação, não somente para o indivíduo que necessita do órgão, mas também para a família que está sofrendo física e psicologicamente com a doença.      Em suma, a doação de órgãos é um ato de amor, não somente a pessoa em questão, mas sim à vida. O governo, em conjunto com a mídia poderiam por meio de notícias, entrevistas, propagandas retirar dúvidas existentes, afim de quebrar o tabu que envolve a prática para conseguir, assim aumentando o número de doadores. Deve haver também a criação de delegacias específicas para tais crimes, como o tráfico de órgãos e que os criminosos respondam por seus atos para que sirvam de exemplo e, doravante, os crimes relacionados a esse ato de caridade sejam extinguidos de vez.