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Enviada em: 02/11/2017

Após a Guerra Fria,com o avanço do capitalismo,o processo de globalização intensificou-se bem como a medicina.Diante disso,o contato entre diferentes povos ampliou o conceito de identidade racional.No século XXI,a preocupação com os novos desafios decorrentes da falta de doação de órgãos reflete pontos negativos dessa sociedade,evidenciando a falta de solidez nas relações sociais.   No contexto brasileiro,é perceptível que a população apresenta características singulares,marcadas pela miscigenação histórica e pelos sincretismos.Ao se analisarem os dados disponibilizados,percebemos que o Brasil é o país que mais avançou no transplante de órgãos,o que torna um fato muito positivo,afinal, um órgão que não vai servir pra você,poderá servir à algum indivíduo podendo até salvar o mesmo que está precisando. No entanto,é necessário que vários métodos sejam impostos.     Consoante Milton Santos,"o simples nascer investe o indivíduo uma soma inalienável de direitos".Sob essa óptica, podemos observar uma contradição,posto que muitos indivíduos não estão tendo a oportunidade de viver plenamente devido a falta de órgãos disponíveis,que vai de pessoas que se recusam a doação por falta de conhecimento sobre a importância do seu membro para a outra pessoa,até pessoas que não tem informação necessária de como funciona a caridade.      Torna-se evidente,pois,que a questão da falta de doação de órgãos exige medidas concretas.É imperioso,nesse sentido,uma ação ativa do governo em relação as ações judiciais pertinentes contra atitudes de tráfico de órgãos.Além disso,é fundamental que os cidadãos se repudiem pela falta de consciência das pessoas, de modo que através de divulgações midiáticas e em carros de sons venha a atingir o maior número de público. E para uma transformação efetiva,passar por um sistema educacional que, em conjunto com o âmbito familiar venha a inserir no ensino ética e moral. Assim será viável construir uma sociedade mais consciente sobre os princípios da constituição.