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Enviada em: 03/11/2017

Ao contrário do que muitos acreditam, a questão da doação de órgãos é um problemática social impregnado na sociedade brasileira. Só para ilustrar, um doador consegue salvar até 10 vidas. Contudo, a carência de informações à população inviabiliza que muitos receptores se usufruem desse meio.    Nesse ponto, seguindo o raciocínio darwinista, os seres menos adaptados não resistem em um determinado ambiente. Essa realidade não pode ser levada à esfera do ser humano contemporâneo. Conforme Liev Tolstói, a alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira. Dessa forma, o homem tende a se sensibilizar e procurar por formas de ajudar o próximo, que a priori, é doando órgãos quando este sofrer de uma possível morte encefálica.   Entretanto, sabe-se que no país, existe um tabu social sobre temas que contextualizem com a morte. Pois bem, Epicuro dizia que a morte é somente a separação de átomos e que não se deve temer a tal por isso. As famílias necessitam compreender que temas dessa índole precisam ser debatidos e muito bem orientados aos jovens, os quais porventura, serão os doadores de amanhã - se atenderem as exigências médicas.    Diante disso, o presidente Temer, em julho deste ano, assinou um decreto que facilita a atitude positiva e consciente do homem. A Força Área Brasileira (FAB) é obrigada a reservar uma aeronave a qual realizará transportes de órgãos. Assim sendo, o governo tende a permanecer com ideias desse gênero para que menos pessoas faleçam por motivos de distancia espacial. Levando-se em conta os aspectos mencionados, o Ministério da Saúde (MS) tende a promover ações para o assunto abordado. Cabe ao MS difundir palestras e propagandas em mídias sociais explicando as famílias como funciona o processo de doação, os benefícios de quem doa e recebe, quantas vidas poderão ser salvadas por um único indivíduo a fim de obter-se maior contingente de doadores de órgão no Brasil.