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Enviada em: 02/11/2017

Famílias têm de lidar com uma série de dúvidas na hora de decidir se doam ou não os órgãos de um parente recém-perdido. Diante de tantas incertezas, milhões de pessoas optam por não doar órgãos, temendo haver algum tipo de corrupção durante o processo de repasse (Transplante) ou por questões éticas.        No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, tem 64 mil pacientes na fila de espera por um transplante de órgãos e, em muitos do casos, que será decisivo para a continuidade da vida de cada um. Dessa forma, o Estado começa a ficar atento com essa situação e busca uma aproximação com a população para informar o procedimento dos transplantes. Entretanto, os noticiários do mundo reportam acontecimentos de venda de órgãos, corrupção nas filas de transplante, subornos, entre outros, esses que, por sua vez, desanimam a população como um todo.      É fato que os avanços tecnológicos na medicina representaram diversos impactos positivos na saúde mundial, sendo especifico, o transplante de órgãos. Contudo, a população de baixa renda que necessita da saúde pública passa por dificuldades quando inseridas na fila de transplante. Se não bastasse a queda no número de doadores, esses ainda convivem com diversos atos anti-éticos, praticados por pessoa que trabalham na área da saúde.     Desde 2005, segundo a Organização Mundial da Saúde que o número de doadores vem caindo. Muitas famílias ainda rejeitam a doação por dilemas éticos e falta de informação, mas não se pode dizer que sejam egoístas. É necessário um maior diálogo entre governo e população, à falta de informação vindo do Estado é um dos colaboradores dessa queda. Já os dilemas éticos dificilmente poderá ser revertido, pois é uma questão vindo do modo de criação, tendo relação direta com a religião a qual a pessoa está inserida.        Como visto, a doação de órgãos deve ser incentivada, visto que é um avanço que representa muito à população como um todo, porém deve haver uma maior fiscalização por parte do governo (poder executivo). Portanto, o Estado, na figura do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, juntamente com a mídia, pedagogos, psicólogos e médicos, por meio de fóruns e campanhas publicitárias, deverá realizar em espaços públicos, em especial nas escolas, palestras com intuito de informar os benefícios que os transplantes de órgãos acarreta na vida de muitas pessoas. Ademais, o Ministério Público, juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio de operações policiais e investigativas, deverá aumentar a fiscalização no processo de transplante de órgãos. Para o aumento de doares é necessário que o homem passe a ser humano.