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Enviada em: 07/02/2018

O ano era o de 1954, e na cidade de Boston o médico cirurgião Joseph Murray fazia o primeiro  transplante da história da humanidade. O órgão a ser transplantado era o rim, e a cirurgia aconteceria entre irmãos gêmeos monozigóticos. O sucesso obtido, fez com que o acontecimento se tornasse um marco para medicina mundial. No Brasil,hodiernamente, o número absoluto de transplantes têm crescido, o que confere ao país uma posição de destaque no cenário mundial. Entretanto, a quantidade de doações ainda tem sido insuficiente em relação a necessidade do país. O número de vidas salvas poderia ser bem maior, caso a população se tornasse mais informada sobre os processos de doações, e a distribuição de médicos transplantistas em hospitais do país fosse igualitária. A doação de órgãos se refere ao ato de doar vida. Personalidades como Steve Jobs, que em 2009 passou por um transplante de fígado, já tiveram suas vidas transformadas e continuadas através de uma contribuição. Infelizmente, no Brasil, muitas histórias terminam no início, devido, sobretudo, à inexistência de uma cultura doadora na sociedade. Segundo o médico  nefrologista Roberto Manfro, o índice de contribuições poderia ser mais satisfatório se a população estivesse mais informada sobre as doações. O nefrologista afirma também que os órgãos retirados de uma pessoa saudável podem beneficiar outras nove pelo menos. Por isso é tão importante a informação. Além disso, Lúcio Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Transplante de órgãos, diz que “enquanto em São Paulo há 20 equipes para realizar cirurgias de fígado, o que é muito, em Minas Gerais há apenas 3. Em outros estados, não há” Ou seja, há uma concentração desigual. O que torna o processo de doações um dilema ainda maior. Logo, para que o Brasil seja um doador de vidas, é necessário que o Ministério da Educação crie uma nova disciplina intitulada :amor à vida¨ para alunos de ensino médio e universitários. Através de professores qualificados, com informações sobre a doação de órgãos e a  importancia.