Enviada em: 09/02/2018

O processo de doação de órgãos é definido como um conjunto de ações e procedimentos que consegue transformar um potencial doador em concessor efetivo.Neste contexto, o Brasil é atualmente o país que dispõe do maior programa público de transplantes do mundo. No entanto, o índice de contribuições poderia sem bem mais satisfatório caso a população estivesse mais informada sobre as doações, e se houvesse uma distribuição igualitária de equipes especializadas em transplantes no país.   Ceder órgãos é doar vida. De acordo com o médico nefrologista Roberto Manfro, as partes retiradas de um organismo saudável podem beneficiar pelo menos outras nove. E o benefício é tanto para quem recebe o órgão, quanto para quem concede. Pois, uma parte do doador continua viva, e há a possibilidade de continuação de uma história.    Um levantamento realizado em 2016 pelo Ministério da Saúde, revelou que entre 2010 e 2014, o índice de concessores cresceu em 43,4 por cento. Este crescimento viabilizou a doação de 12,2 mil vidas. Número que poderia ser ainda maior caso as campanhas voltadas a conscientização da doação de órgãos no país não fosse ineficiente, e se a educação focada nas  questões da doação de órgãos no Brasil existisse em escolas e universidades do país. Além disso, a má distribuição de equipes especializadas em transplantes no território Nacional impede o andamento da fila de espera que já conta com 35 mil pessoas.A concentração das equipes é maior no Sul e Sudeste, e nos outros Estados quase não há. Dessa forma a parte da população que necessita das contribuições fica prejudicada, e o processo de doações no país torna-se um dilema. Logo, para que os métodos de contribuições deixe de ser um desafio para o Brasil, é necessário que o Ministério da Educação crie uma nova disciplina intitulada:¨doe vida¨ com informações sobre o que é a doação de órgãos, para alunos do ensino médio e universitários. Cabe ao ministério da Cultura a criação de propagandas de TV e rádio que mostrem a importância de doar.