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Enviada em: 07/03/2018

De acordo com o portal Scielo, o processo de doação de órgãos é definido como o conjunto de ações e procedimentos que consegue transformar um potencial doador em concessor efetivo. Neste contexto, o Brasil é hodiernamente, o país que dispõe do maior programa público de transplantes do mundo. No entanto, o índice de concessões poderia ser bem mais satisfatório caso a população detivesse de maiores informações sobre as doações, e se houvesse um investimento igualitário em projetos de transplantes no país.      Em consequência dos problemas citados, um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos(ABTO), revelou que 47% das famílias se recusaram a doar órgãos de parentes com morte cerebral em 2015. Esse fato refletiu no exício de 2,3 mil pessoas que aguardavam na fila de espera de transplantes do país. Fila que, atualmente, já conta com mais de 35 mil indivíduos e constitui um impasse no bom funcionamento do sistema de doações. Contudo, esse contratempo pode ser anulado com a consolidação de uma cultura doadora no Brasil. Mas, para tanto, é imprescindível a compreensão da sociedade de que o ato de conceder órgãos é essencial para salvar vidas.     Outro fator que tem dificultado o complexo de doações no Brasil é a discrepância no investimento em programas de concessões no país, que é muito maior nas regiões Sul e Sudeste.Enquanto os estados do Nordeste examinam a instalação de um programa de contribuições, São Paulo já o possui há mais de dez anos. Esta realidade evidencia a urgente necessidade de mudanças no sistema de concessões do país.     Logo, para que o sistema de doações de órgãos deixe de ser um dilema no Brasil, é indispensável que o Ministério da Educação, através de professores especializados crie uma nova disciplina para universitários e alunos do ensino médio intitulada:¨Doação de vidas¨que apresente o que é a contribuição de órgãos e sua importância. Cabe ao Ministério da Saúde investir, por meio de verbas, em programas de doações no Nordeste.