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Enviada em: 28/03/2018

Conforme o pensador e teólogo São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem o mesmo valor, diretos e deveres. No entanto, a doação de órgãos é um problema na sociedade brasileira que afeta a muitos brasileiros e fere o direito à saúde de qualidade. Nesse sentido, é importante realizar uma reflexão acerca das principais causas do dilema, que deve ser enfrentado de maneira mais organizada pelo governo.          Em primeiro plano, Leonardo da Vinci, matemático, engenheiro e artista enfrentava várias dificuldades no que diz respeito à aquisição de cadáveres para o estudo da anatomia humana, visto que correntes religiosas da época abominavam tal prática. Hodiernamente, o conservadorismo no que tange à doação de órgãos no país permanece latente. Haja vista que, muitos indivíduos compartilham o dogma da sacralidade do corpo. Dessa forma, o número de doadores diminiu e o sofrimento dos que estão na fila de espera aumenta.               Em segundo plano, o Brasil enfrenta uma crise de infraestrutura na saúde pública, refletida na falta de : hospitais, médicos, medicamentos e aparatos tecnológicos específicos. Com efeito, por ser de tamanho continental, os órgãos que não são transportados de forma adequada perecem com o tempo e ficam inutilizáveis. Sendo assim, um desrespeito ao direto de saúde e qualidade de vida que o filósofo patristico postulava.               Destarte, a fim de reverter essa adversidade é necessário que o ministério da Saúde por meio de convenções nos Estados com a presença de médicos e psicólogos, mostre a importância da doação de órgãos, com o fito de acabar com o medo e a mentalidade existente. Essa iniciativa pode ser reforçada com o investimento na logística de transporte de órgãos, cujo tempo de meia vida é pequeno, com a parceria com empresas aéreas privadas que realizarão o translado, em favor na diminuição de impostos, com o objetivo de agilizar transação e aumentar as possibilidades de sucesso na cirurgia. Assim se inicia o caminho que o pensador medievo postulava para uma sociedade justa, igualitária e democrática.