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Enviada em: 11/10/2018

Na série "Sob Pressão", produzida pela Rede Globo, são retratados os dramas da rotina de uma equipe de emergência em um hospital público, onde há falta de estrutura humana e material. Fora das telas , tais problemas são uma realidade no Brasil, uma vez que, com crises econômicas e políticas, há o aumento da deterioração dos sistema de saúde, além da segregação do acesso a ele.     Sabe-se que a partir da Constituição de 1988, a saúde se torna um direito universal, demonstrado principalmente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Contraproducente, a rede pública de hospitais, na maior parte dos casos, não funciona de forma adequada. Os desvios de verbas mais a falta de transparência sobre as transações financeiras que, até então, deveriam ser destinadas aos investimentos na infraestrutura dos hospitais, à compra de produtos médicos e, também, ao pagamento de funcionários, contribuem para a morte de muitos indivíduos dependentes desse sistema.       Além disso, convém frisar, os fortes atos de corrupção que corroboram para que não hajam os suportes necessários em hospitais.Infelizmente, são os inúmeros casos de desvios de verbas que, até então seriam destinados para a saúde pública. Devido a isso, faltam-se leitos, remédios e até utensílios básicos, como luvas e máscaras. Nessa perspectiva, inúmeros pacientes pacientes são deixados de serem atendidos devido a fragilidade dos hospitais. .Com isso, permitir a análise desse cenário por entidades públicas é dar a voz a população mais carente. À propósito, '' a primeira igualdade, é a justiça'' segundo Victor Hugo.                  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.  Parafraseando Confúcio ''Não corrigir nossos erros é o mesmo que cometer novas falhas''. Assim sendo, é importante que o Governo invista maiores parcelas dos impostos arrecadados para a saúde pública, de forma a investir em infraestrutura e no atendimento eficaz para a população, atendendo suas demandas periodicamente, e principalmente na sua distribuição de remédios em dia. O Sistema Único, por sua vez, deve fazer acordos com empresas farmacêuticas, de modo a reduzir seus impostos em troca de remédios mais acessíveis a população carente, como consequência aumentando a qualidade de vida dessa classe social, já que poderá investir em outros setores. Só assim, será possível de uma vez por todas chutar essa pedra no meio do caminho em busca do progresso brasileiro.