Materiais:
Enviada em: 10/10/2018

A Constituição Brasileira de 1988 garante a todos o direito à saúde. No entanto, existe muitos empecilhos para que se cumpra efetivamente tal garantia. Isso se evidencia não só na falta de investimento em políticas públicas destinadas a saúde, como também na desigualdade social em consonância com a corrupção da máquina estatal.        Em primeira instância, é importante ressaltar o descaso do governo com a saúde pública. Embora tenha criado o Sistema Único de Saúde (SUS), pela Constituição Cidadã, em 1988, fornecendo a todo o tecido social acesso aos hospitais e postos públicos. Ainda assim há muitos empecilhos para que todos a população tenha uma acessibilidade e atendimento de qualidade. Prova disso é a falta de aplicação de verbas necessárias para suprir a enorme demanda populacional. Por conseguinte, hospitais com falta de médicos, assistentes, enfermeiros, aparelhos, leitos, um verdadeiro caos para atender pessoas debilitadas.        Convém analisar ainda, a discrepância social em diversos setores da comunidade. Ademais, o desvio de capital que seria destinado para resoluções dos problemas só aumenta a desigualdade. Costumeiramente é noticiado nos telejornais pessoas morrendo por falta de atendimento médico emergente, algo evitado por cidadãos com melhores condições financeiras e pagam planos de saúde. Porém, como não são todos que tem disponibilidade capital para escolher o setor privado, é necessária uma melhor eficácia nos atendimentos fornecidos pelo SUS. Além do mais, a corrupção e desvio de dinheiro que deveria ser aplicado na saúde dificulta uma melhoria na esfera pública.        Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para que toda a população tenha acesso à saúde de qualidade. Cabe ao Governo investir em políticas públicas voltadas para o bem-estar social, melhorando os hospitais, leitos, contratação e regularização de salário dos funcionários. Ademais, o Poder Judiciário deve investigar e punir de forma educativa as pessoas corruptas que desviam verbas destinadas ao investimento na sociedade, não só devolvendo o dinheiro, como também fazer trabalhos voluntários na área pública. Por fim, a Organização Mundial da Saúde em parceria com a mídia, deve divulgar por meio de campanhas publicitárias a importância das consultas periódicas ao médico, como diz o médico brasileiro, Drauzio Varella, a prevenção é uma essencial arma para melhorar a saúde no Brasil. Assim, teremos um cumprimento da Constituição de 88 e, o bem-estar físico e mental será concretizado.