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Enviada em: 18/10/2018

O seriado produzido pela Rede Globo, ''Sob Pressão'', apresenta um cenário de caos na saúde pública, visto que a extrema falta de aparato médico e profissionais do âmbito são evidentes. Análogo a isso, a sociedade brasileira convive periodicamente com o inacesso a saúde, seja pelo descaso governamental ou por planos de saúde elitistas. Sendo assim, a dependência do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS), permite que o seu direito a saúde seja ineficiente, portanto, mudanças são necessárias.     Em primeira análise, deve-se pontuar que a Constituição Cidadã, de 1988, cita o dever da União na garantia do acesso civil a instituições de saúde públicas e de qualidade. No entanto, nota-se uma realidade oposta à legislação, haja vista o insuficiente repasse de verbas estatais destinadas ao setor, logo, a precarização do (SUS) torna-se constante, pois a falta de médicos, leitos e remédios acomete os cidadãos da classe média e baixa, dependentes desse sistema. Afinal, de acordo com o site G1, de 2015, apenas na cidade de São Paulo, a quantidade de leitos do (SUS) corresponde a 0,3% da população, evidenciando a lastimável situação.    Além disso, vale salientar que, já afirmava o sociólogo Bauman, que a modernidade líquida traz consigo a fragilidade dos laços humanos. Sob essa ótica, nota-se, na atualidade, uma realidade individualista, visto que os planos de saúde, por exemplo, são extremamente elitistas cuja obtenção de lucros exorbitantes, às custas da saúde civil, destaca-se. Consoante, a tendencia de ''afogar'' o (SUS), torna-se regular, precarizando-o ainda mais.   Diante dos fatos supracitados, espera-se a consonância entre União e Ministério da Saúde, tendo em vista o subsidio, mediante verbas públicas, da criação de planos de saúde populares, de baixos custos,  que serão uma alternativa a quem pode, e quer, custear tratamentos, no intuito de encurtar as filas de leitos do (SUS), acarretando melhorias no sistema. Ademais, é necessário que o Poder Público utiliza-se da probidade administrativa e exponencie a destinação de verbas a saúde, com a arrecadação de impostos, só assim, a longo prazo, o direito do cidadão será respeitado.