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Enviada em: 17/10/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1945 pela ONU - garante a todos os indivíduos o direito inalienável à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, observa-se que no Brasil esse direito é vilipendiado para uma grande parcela da população. Desse modo, é necessário um estudo sobre a problemática e alternativas para combatê-la.    Em primeira análise, evidencia-se que apesar do Brasil possuir o SUS, Sistema de Saúde Publica Unificado, que é considerado um dos melhores e mais equânimes projetos de saúde do mundo, sua aplicabilidade é falível. A falta de investimentos por parte do Governo provocam o sucateamento da saúde, na qual hospitais sofrem com a falta de insumos básicos para a uma gestão apropriada, falta de leitos de internação, lotação e até a falta de médicos presentes.     Em segunda análise, conforme o filósofo Arthur Schopenhauer "Em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde". No entanto, nota-se que com a enorme desigualdade social vigente no país, pessoas sem acesso a planos particulares de saúde ficam a merce dos serviços públicos e consequentemente as precariedades que esse apresenta. Dessa forma, os investimentos do governo no setor são incompatíveis com a necessidade da realidade brasileira que carece de cuidados e de recursos próprios para a manutenção de uma boa situação de bem-estar.    Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para resolução desse problema. Sendo assim, é imperativo que o Governo Federal dedique uma parte expressiva das verbas arrecadadas pelo Estado para investir no setor de saúde pública, no sentido de criar novos hospitais públicos em áreas no qual esses serviços são mais necessitados, além de efetuar a manutenção e boa gestão das instalações de saúde preexistentes. Dessa maneira, a felicidade idealizada por Schopenhauer estará ao alcance de todos.