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Enviada em: 20/05/2019

Para o filósofo John Locke, um dos direitos naturais do homem é o direito a vida. Nesse sentido, é importante a discussão sobre o direito a saúde para garantir a premissa de Locke, além das consequências do negligenciamento desse serviço. Em primeiro lugar, é válido ressaltar a importância da universalização da saúde no país. A implementação do SUS ( Sistema  Único de Saúde) serviu para levar atendimento médico para aqueles que tinham como opções apenas tratamentos caseiros, já que não poderiam pagar hospitais particulares. Desse modo, a decisão tomada pelo governo brasileiro serviu para ampliar o direito básico a esse serviço, além de melhorar a qualidade de vida desses cidadãos.  Contudo, é necessário a discussão à respeito da prestabilidade do trabalho realizado. A série brasileira Sob Pressão retrata a situação precária de um hospital público do Rio de Janeiro. Fora da ficção, o quadro  não é distinto, visto que, diariamente pacientes precisam lidar com a situações como a falta de medicamentos, de médicos e falta de leitos. Casos esses, que por muitas vezes levam pessoas a óbito. Logo, a universalização da saúde infelizmente não é suficiente se não há qualidade no serviço.  Faz-se preciso, portanto, que medidas sejam tomadas para a melhora da situação da saúde pública no país. Sendo assim, a fim de combater a precariedade dos hospitais, o Ministério da Saúde deve ampliar fiscalizações nesses estabelecimentos, para uma distribuição de verbas mais eficaz e direcionada aos problemas de cada hospital. Ademais, o órgão também deve desenvolver uma página online em que pacientes possam dar sugestões e fazer reclamações sobre o serviço prestado pela casa de saúde. Para que assim, o direito garantido por Locke sejam preservado e a realidade da saúde pública seja bem distante daquela apresentada na série de TV.