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Enviada em: 12/06/2019

Desde as primeiras civilizações, como a egípcia, a preocupação com a saúde é uma questão pertinente. Incontestavelmente, o acesso a tal bem é um direito universal e igualitário, como previsto no artigo 196 da Constituição Brasileira. Entretanto, a realidade do Brasil é uma saúde pouco acessível e elitizada, com planos e consultas muito caros e recursos mal distribuídos.    Segundo uma pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FAMUSP), a distribuição de médicos no país é mal feita. Em Vitória, no Espírito Santo, existem 12 médicos a cada mil habitantes. Por outro lado, em cidades do interior do Norte e Nordeste esse número cai para menos de um médico a cada mil habitantes.     Ademais, a falta de projetos de saúde pública eficazes e acessíveis, como o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), que atende a trabalhadores públicos do estado citado contribui para tal lacuna. Sem tais planos a população recorre ao SUS, que não consegue atender à grande demanda. Assim, o acesso à saúde de qualidade se torna carente e por muitas vezes, inviável.   Portanto, órgãos governamentais devem agir. A criação de projetos que visem atender comunidades menos abastadas, com postos de saúde pública e médicos qualificados nas mais diversas regiões, para que a carência de tais recursos seja suprida é de suma importância. Além disso, empresas devem criar planos de saúde mais acessíveis, para que até a população carente tenha condições de buscar uma saúde de qualidade sem ter que enfrentar enormes filas.