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Enviada em: 20/03/2017

a indignação move passos            No século XIX, o sistema de saúde era muito deteriorado e doenças como tuberculose - que existe tratamento nos dias de hoje- eram mortais na época. Ao longo dos anos a medicina evoluiu e proporcionou uma melhor qualidade e expectativa de vida. No entanto, o sistema de saúde brasileiro apresentou poucas melhorias, pois, apesar das descobertas científicas, tal sabedoria humana não é aplicada nos hospitais por falta de profissionais e estrutura.           O baixo número de médicos aumenta a precariedade da saúde no país. O Brasil gasta, com a vitalidade da sociedade, o mesmo que países com IDH alto como, por exemplo, a Croácia e Polônia. Embora isso aconteça, apenas o Rio de Janeiro e o Distrito Federal possuem a média de 2,5 médicos por mil habitantes, imposta pelo ministério da saúde. Essa realidade demonstra que em regiões como norte e nordeste a população sofre com a ausência de cuidados. Tal situação é proporcionada pela desigualdade entre os estados e pelo desvio de verbas. Dessa forma, o índice de mortalidade cresce exponencialmente nas áreas mais pobres do país.            Além disso, o atendimento possui várias falhas de administração. No Brasil, não é aplicado o conceito da equidade em que devemos tratar os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual a medida da sua desigualdade. Prova disso são as mortes por infarto as quais 20% poderiam ser evitadas caso existisse um sistema que priorizasse os casos emergenciais. Em um país onde a vida não é valorizada precisa-se reiterar e exigir os direitos para uma melhor saúde pública no Brasil.             Fica claro, portanto, que a baixa quantidade de médicos e a má estruturação hospitalar definem a conjuntura atual da ausência de bem-estar nos brasileiros. Para reverter essa situação faz-se necessário um investimento real do governo com a aplicação de uma reforma física e administrativa nos hospitais incluindo também o uso do princípio da equidade. Ademais, as instituições de ensino superior precisam expandir o número de profissionais formados em medicina através do aumento da quantidade de vagas para a entrada nesse curso. Sendo assim, seguindo a lógica da frase do escritor Oscar Wilde, "a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou nação", o Brasil já começou o caminho rumo a uma melhor saúde dos cidadãos.