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Enviada em: 16/08/2017

Com Jeca Tatu, personagem de sua obra Urupês, Monteiro Lobato denunciou questões ligadas à saúde da população brasileira e a indiferença estatal diante do flagelo. Décadas depois, o descaso em relação à saúde pública segue como uma mazela social. Logo, ações responsáveis por alterar essa realidade devem sem tomadas.          Em primeiro lugar, deve-se considerar que a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Constituição Federal caracteriza a saúde como sendo “direito de todos e dever do Estado”, porém infelizmente essa teoria não se aplica a realidade. Isso é afirmado, pois, estrutura dos hospitais e dos pronto atendimentos é deplorável, já que, faltam leitos, medicação de uso básico e equipamentos como desfibriladores, tomógrafos e aparelhos de Raios X . Com isso, o atraso e os erros em diagnósticos cresce juntamente com o sofrimento e a insatisfação de quem depende do serviço público.         Em segundo lugar, vale destacar que de acordo com Conselho Federal de Medicina apenas 3,8 do PIB do país é empregado na área saúde. Além do pouco investimento a má gestão do Governo é outro entrave, uma vez que, grande parte da quantia que é destinada a saúde é desviada. Conclui-se então, que o Estado tem sido extremamente falho em seu papel que é garantir a população acesso a uma saúde digna.       Portanto, o caminho para uma saúde pública de qualidade envolve investimento e boa gestão. Nesse sentido, além de maiores investimentos nesse setor, cabe ao Governo o aprimoramento do portal da transparência, com detalhamento sobre toda a verba que é destinada à saúde. Afinal, o controle maior sobre esses gastos inibe direcionamentos inadequados do capital e assegura que assim como a teoria, a saúde ‘seja um direito de todos.’