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Enviada em: 23/04/2017

Saúde é prioridade        De acordo com a OMS, saúde é o estado de completo bem estar físico, mental, social e não somente a ausência de doença. No entanto, após o polêmico depoimento do Ministro da Saúde sobre os exames com resultados normais representarem um desperdício para o SUS, é possível perceber o estado caótico que se encontra a saúde pública brasileira. Embora seja garantido pela Constituição o direito à saúde para todos, impasses se mostram presentes, tal como: carência de investimentos e interesse governamental.             É notório que a escassez de investimentos na saúde decorra de sua preterição. No ano de 2016, foi aprovada a emenda constitucional da PEC 55241, que estipula um teto de gastos para diversos setores públicos, incluindo a saúde. Ainda que os hospitais públicos prevariquem sem o número de médicos ou de equipamentos suficiente, a situação pode piorar depois da aprovação da PEC, tornando esse cenário mais comum.         Além disso, o Brasil se encontra em uma crise econômica. Por esse motivo, é inevitável o retrocesso e cortes de gastos, afetando áreas fundamentais para a qualidade de vida, como educação e saúde. Entretanto, o estado do SUS é alarmante e por justamente se tratar da temática da saúde, não pode ser ignorado. Logo, faz-se necessário o seu contínuo investimento, tornando-se prioridade.            Em suma, para que o Brasil reverta o quadro da saúde pública, é necessário atribuí-la atenção diferenciada. Em razão disso, é necessário que o governo federal reforce o programa Mais Médico, a fim de suprir a ausência de tais. Outrossim, o ministério da saúde deve buscar oferecer melhores condições de saúde para a população através do apoio à ONGs que, por sua vez, através da organização de mutirões nas ruas, realize exames médicos simples, como o de medição da glicose. Dessa forma, independentemente da crise, a população terá seu direito à saúde assegurado.