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Enviada em: 11/05/2017

A saúde é um direito fundamental reconhecido na Constituição de 1988, sendo dever do Estado garantir o acesso universal e igualitário à todos. Porém, uma restrita parte da população têm acesso à este serviço com qualidade e a grande maioria é obrigada a ter um serviço precário, sendo tratado com descaso para se tornar uma mercadoria a ser comercializada. Historicamente, o tratamento de doenças era promovido por meio de crenças religiosas e somente com a chegada da Família Real no Brasil, a assistência medicinal tomou um impulso. Assim, tanto naquela época, quanto na atualidade, o acesso à saúde é disponibilizado para àqueles que possuem recursos. Hoje, isso se evidencia com o aumento do número  dos beneficiários de planos privados de saúde, que saltou de 34,5 milhões para 47,8 milhões nos últimos 10 anos.  É importante ressaltar que a ineficácia do Sistema Único de Saúde - SUS torna o acesso precarizado para maior parte da população e o fator principal é a falta de investimento. Atualmente, o Brasil, mesmo sendo a 6° economia do planeta, investe cerca de 7% do PIB na saúde, menos do que é investido internacionalmente, cerca de 14%. Isso influência diretamente na má qualidade do serviço, de modo que faltam medicamentos, leitos, equipamentos e médicos nos hospitais, gerando longas filas de espera, onde muitas pessoas morrem sem receber o atendimento adequado. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Governo Federal deve remanejar melhor as verbas, melhorar o investimento em hospitais e centros já existentes e construir novos, como também para a contratação de mais médicos e medicamentos, distribui-los proporcionalmente à concentração da população no território. O Ministério da Saúde, com parceria de ONG´s, deve promover campanhas de divulgação dos meios de reclamação como a ouvidoria da Secretaria de Saúde e os Conselhos Municipais de Saúde, para que a população possa acompanhar e denunciar qualquer irregularidade. Assim será garantido um pais mais igualitário à todos.