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Enviada em: 04/06/2017

“Alguns pensam que para ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde”. À frase do filósofo Aristóteles deixa claro que o Brasil tem com o Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma é válido analisar como a deficiente distribuição dos recursos públicos do Estado pode contribuir negativamente para a falta de medicina preventiva e supressão da infraestrutura hospitalar.  É importante pontuar, de início, que a corrupção na saúde está associada a falta de investimentos do Estado para o SUS. Prova disso, são os dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), de 2016, no qual apontam um desvio de 4,5 bilhões de reais no uso de recursos do Ministério da Saúde (MS). Ademais, com esse transvio poderiam ser construídos 11 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). Outrossim, essas UBS poderiam ser usadas para a medicina preventiva, com isso, poder-se-ia diminuir os gastos com medicamentos e insumos hospitalares.   É fundamental pontuar, ainda que o SUS recebe verbas insuficientes do Estado. Como por exemplo, uma reportagem do Jornal do Almoço de Santa Maria (de 2016), no qual mostra que o Governo do Estado deve 400 mil reais aos laboratórios credenciados pelo SUS.Em consequência muitos exames não são feitos, dentre eles, o da tiroide, no qual os efeitos colaterais é a depressão. Tal situação demonstra que o Estado aplica recursos financeiros de forma exígua e desvirtuada a saúde.  Dessa forma, é possível perceber que a falta de ordenação do pecúlio público do Estado tem influência negativa a saúde preventiva e à infraestrutura hospitalar. É preciso que o Governo do Estado, através do MS invista em projetos de medicina comunitária, no qual construir-se-ia UBS, com o fim de prevenção à saúde. Além disso, é preciso que o Governo Federal, com as esferas estaduais e municipais repasse recursos financeiro  ao SUS, a fim de melhorar a infraestrutura hospitalar. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.