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Enviada em: 23/10/2017

A vida é um bem inestimável. Todos desfrutam dela desde o acordar ao dormir, do nascer ao envelhecer e, para bem aproveitá-la, é indispensável ter saúde. Esta última é um direito do cidadão e um dever do Estado garantido pela Constituição Federal em seu artigo 196. Todavia, na prática o que ocorre é o sucateamento da mesma levando a óbito milhares de pessoas. É preciso dirimir este celeuma e garantir uma vida saudável à população. Cabe aqui pontuar que o caos na saúde pública é notório com corredores hospitalares superlotados, filas intermináveis esperando atendimento medicinal, pacientes deitados nos chãos, nas macas, em péssimas condições de higiene, falta de leitos, medicamentos, materiais e até de médicos são algumas das mazelas que a sociedade enfrenta nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) devido a falta de investimento no setor. Vale salientar também que, segundo Hobbes, o Estado foi criado para regular o caos gerado pelos agrupamentos humanos. Porém, o que se nota é uma má gestão do dinheiro público, que não é aplicado corretamente ou se esvai devido à corrupção. Logo a ausência de investimentos e a péssima administração dos hospitais torna difícil a realização de um serviço digno em um ambiente precário. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal, na figura do Ministério da Saúde, com recursos do BNDES deveria investir na compra de medicamentos, na contratação de médicos, na criação de leitos, na melhoria de salários e de condições de trabalho dos servidores da saúde e, na construção de novos hospitais não apenas nos grandes centros, mas também afastados desses. Outra ação, através do Ministério da Justiça, com recursos do mesmo, seria acabar com o desvio de verbas, por meio de uma legislação mais rígida quanto à corrupção e disponibilizando mais advogados e juízes, de modo a tornar mais célere o julgamento desses processos.