Materiais:
Enviada em: 21/10/2017

O verso de Carlos Drummond de Andrade ''tinha uma pedra no meio do caminho'' permite uma analogia aos desafios da saúde pública no Brasil, cujos empecilhos estão relacionados com a má gestão administrativa e financeira do Governo. Com isso, os hospitais estão cada vez mais sucateados e a população de menor poder aquisitivo a mais prejudicada. Desse modo, é de suma importância analisar suas causas para chutar essa pedra no meio do caminho que assola a vida de tantos brasileiros, sobretudo dos mais pobres.     Segundo o Jornal ''O Tempo'', hospitais públicos estão cortando a distribuição de remédios para a população devido a falta de verba. Um dado assustador, configurando o lado negativo e obscuro de quem necessita da saúde pública para tomar seus remédios regularmente.Somado a isso, a falta de subsídios de remédios mais caros pelo governo, como é o caso do tratamento de câncer, coloca a população mais carente a margem do descaso, já que lutam para comprar esses remédios. Aliás, um país que preza pela Copa do Mundo e pelas Olimpíadas e não pela saúde de sua população, enfrentará passos longos e graduais para extinguir essa problemática.       Além disso, convém frisar, os fortes atos de corrupção que corroboram para que não hajam os suportes necessários em hospitais.Infelizmente, são os inúmeros casos de desvios de verbas que, até então seriam destinados para a saúde pública. Devido a isso, faltam-se leitos, remédios e até utensílios básicos, como luvas e máscaras. Nessa perspectiva, inúmeros pacientes pacientes são deixados de serem atendidos devido a fragilidade dos hospitais. .Com isso, permitir a análise desse cenário por entidades públicas é dar a voz a população mais carente. À propósito, '' a primeira igualdade, é a justiça'' segundo Victor Hugo.       Parafraseando Confúcio ''Não corrigir nossos erros é o mesmo que cometer novas falhas''. Assim sendo, é importante que o Governo invista maiores parcelas dos impostos arrecadados para a saúde pública, de forma a investir em infraestrutura e no atendimento eficaz para a população, atendendo suas demandas periodicamente, e principalmente na sua distribuição de remédios em dia. O Sistema Único, por sua vez, deve fazer acordos com empresas farmacêuticas, de modo a reduzir seus impostos em troca de remédios mais acessíveis a população carente, como consequência aumentando a qualidade de vida dessa classe social, já que poderá investir em outros setores. Só assim, será possível de uma vez por todas chutar essa pedra no meio do caminho em busca do progresso brasileiro.