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Enviada em: 21/08/2017

Em 1948, a Organização das Nações Unidas(ONU) elaborou a declaração universal dos direitos humanos, esboçada para definir as condições básicas de vida do ser humano. Entre essas condições, é visto o direito à saúde, e consequentemente a assistência médica. Contudo, esse direito não esta sendo respeitado, o atendimento médico precário no setor público e a elitização do acesso a saúde afrontam esse direito.      Desde sua criação em 1988, junto com uma nova constituição brasileira, o Sistema Único de Saúde(SUS) se tornou o expoente da saúde pública em todo o país. Entretanto, esse sistema é gerenciado de forma incorreta, visto como resultado disso as constantes filas de espera para atendimento, falta de recursos e precaridade no atendimento. Esse "desgerenciamento" vem de uma política de salários exuberantes, em que gasto com funcionários públicos são maiores do que com terceirizados. Caso parte do atendimento público fosse passado ao terceiro setor, o governo economizaria o suficiente para investir em outras áreas da saúde.       Outrossim, é notado em toda a sociedade brasileira a elitização do acesso a saúde, na qual os mais ricos conseguem atendimento médico de qualidade, e o pobre não. O cidadão que possuí o convênio médico consegue marcar uma consulta no prazo máximo de 21 dias, visto que existe uma lei que determina esse tempo, diferente do sistema público, onde pode-se encontrar uma espera de até três meses para se conseguir uma consulta. Também é observado que aqueles que possuem condições financeiras podem arcar por tratamentos ,e tecnologia de ponta que não encontram-se no setor  público.       Por fim, deve-se remodelar o sistema de saúde, afim de expandir o direito do atendimento médico de qualidade a toda população. Logo, o governo deve instituir políticas de redução de gastos , como a terceirização, afim de redestinar parte do dinheiro a tecnologias de pontas ou aumento dos leitos hospitalares. O ministério da saúde deve promover também financiamentos de tratamentos que não são oferecido pelo SUS, num programa similar ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), porém para o setor da saúde. Também deve-se criar formas de saúde gratuita por fora do meio público, ONGs podem criar mutirões de saúde, afim da prevenção ou tratamento de certas doenças. O setor privado pode oferecer atendimento médico em troca de informações médicas para pesquisas ou oferecendo tratamentos experimentais.