Materiais:
Enviada em: 04/09/2017

Hospitais lotados. Extensas filas de espera. Escassez de remédios. Esses são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos brasileiros que dependem do sistema público de saúde. Tal serviço, mesmo que garantido pela Constituição, encontra-se ineficaz, dado o baixo investimento público, além de fraudes e irresponsabilidades governamentais. O Brasil conta, em primeiro lugar, com um sistema único de saúde - criado no ano de 1988 através da Carta Magna. Entretanto, quase duas décadas depois, percebe-se o sucateamento e ineficiência desse sistema em grande parte do país, problema causado principalmente pelo falta de investimento públicos federais. Prova disso é que, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), no ano de 2014, o Brasil destinou 8,7% dos recursos federais para a saúde, número menor que a média dos países africanos (11,7%) e mundial (10,6%). Desse modo, nota-se que a baixa aplicação dos recursos públicos na saúde corrobora para o sofrimento diário da população. Ademais, segundo Martin Luther King Jr., "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar". Diante disso, é importante observar que a irresponsabilidade e imoralidade por parte dos políticos de todo âmbito nacional termina por prejudicar a população, principalmente no quesito saúde. Logo, é válido analisar que isso gera indignação social, principalmente na classe menos abastada, dependente da saúde pública, que não vê o retorno dos seus impostos pagos com muito suor. Fica claro, portanto, que medidas contra o problema da saúde pública no país devem ser tomadas. Cabe, portanto, ao Governo Federal, a médio-longo prazo, um aumento de pelo menos 25% nos recursos destinados à saúde, para atinja a média mundial e haja melhora no sistema. Além disso, é papel do Ministério da Justiça, em parceria com o judiciário e a Polícia Federal, a investigação e punição dos políticos corruptos, além de evitar, através da fiscalização, novos desvios de verbas. Por fim, cabe à mídia, através da ficção engajada e parceria com ONGs, a divulgação da necessidade da reivindicação da saúde pública pelos cidadãos, a fim de que essas medidas, em conjunto, amenizem o problema.