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Enviada em: 30/08/2017

O Brasil possui uma das maiores populações do planeta, bem como, está entre os maiores PIBs mundiais, entretanto, enfrenta grave crise econômica e falhas nos investimentos públicos. Por um lado, o governo aprova propostas constitucionais que congelam os gastos em necessidades básicas como saúde e educação diminuindo, assim, a qualidade de vida da sociedade. Por outro, enfrenta sérios problemas com o inchaço do sistema de saúde público, falta de medicamentos, leitos, investimentos e mão-de-obra especializada na área médica.  A princípio, os altos números de habitantes podem parecer otimistas, pois, levam a crer que o país possui uma elevada taxa de população economicamente ativa estimulando a economia. Entretanto, basta uma análise mais detalhada para notar que o desemprego cresce com a crise, fazendo com que uma parcela da sociedade opte por abandonar o setor privado contribuindo com a superlotação do sistema público de saúde.  Concomitantemente, a falta de investimentos nos hospitais, ambulatórios e centros-médicos afeta diretamente a qualidade dos atendimentos. Devido à má administração pública os repasses para saúde, muitas vezes, são feitos de forma burocrática, seguindo critérios orçamentários ultrapassados, fazendo com que as unidades de saúde tenham que efetuar cortes no orçamentos impossibilitando um atendimento eficaz. Enquanto isso, a qualidade de vida da população despenca diariamente. Sendo assim, é evidente a péssima distribuição do dinheiro público e as más condições de vida da sociedade mais carente. Uma das medidas para solucionar tal problema seria a redistribuição do orçamento público, o qual o Governo investiria maciçamente nos hospitais, oferecendo mais leitos, medicamentos, melhores atendimentos e acesso aos serviços disponíveis. Além disso, poder-se-ia criar centros médicos, pronto-atendimentos e postos de saúde, principalmente, nas áreas com maior população, diminuindo a superlotação das unidades já existente e, em contrapartida, disponibilizando mais empregos para a população regional.