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Enviada em: 14/09/2017

O governo de Getúlio Vargas, embora fosse totalitário demais para uma república democrática, trouxe para a população mais humilde brasileira benefícios já que, a partir dele, assuntos direcionados à melhoria de vida desse público começaram a ser tratados. Hoje, graças a essa e outras influências posteriores, contamos com o Sistema Único de Saúde (SUS), desde 1990, que garante, na teoria, o acesso total ao atendimento médico. Entretanto, na prática, o direito à saúde no Brasil não se concretiza por completo, pois, infelizmente, o programa não suporta o elevado número de pacientes e o interesse político se afasta cada vez mais de solucionar essa falha.        Em primeiro plano, a existência de um sistema público nacional é um avanço já que muitos países, até de "primeiro mundo", não possuem programas tão abrangentes como o brasileiro. No entanto, a falha do Brasil encontra-se no número de pessoas que o SUS pode atender ser bem inferior à necessidade real da população, um exemplo disso encontra-se na fila de atendimento de ortopedia de Porto Alegre, na qual pacientes chegam a aguardar mais de 3 anos para obterem atendimento, segundo denúncia da RBS, emissora da região. Em consequência disso, muitas vezes, o doente até consegue a consulta, porém o tempo de espera pode causar lesões irreversíveis ou, até mesmo, a perda de uma vida que necessitava, por exemplo, de um tratamento contra o câncer.      Em decorrência disso, o Brasil possui um bom sistema com falha na abrangência, solucionável com o investimento adequado dos altos impostos pagos pelo povo brasileiro. No entanto, o atual sistema governamental do país está corrompido, como fica claro nas diversas investigações vigentes no momento. Além disso, mesmo aqueles que não estão envolvidos em escândalos, estão desconectados da realidade pública, pois, como mostra o portal Congresso em Foco, o gasto por deputado anualmente é de quase 500 mil reais e assim, esse nicho, responsável pelas melhorias sociais, não necessitam de fazer uso de programas gratuitos de saúde. Ademais, além dos roubos ilícitos e os lícitos, nos salários, o presidente Michel Temer junto de seu governo, aprovaram um congelamento de 20 anos nos investimentos em educação e saúde, ou seja, essas melhorias não são o foco desse governo.       Em suma, . Primeiramente, ao Governo Federal cabe reverter a decisão quanto ao congelamento de investimentos, pois, sabe-se que o que se tem disponível não será suficiente. Além disso, é responsabilidade das redes de comunicação comprometerem-se com a imparcialidade na divulgação de dados sobre o governo e os governantes. À sociedade fica o dever de avaliar todos os mandatos dos políticos eleitos, verificando, nas redes virtuais do governo e nos dados disponibilizados pela mídia televisiva se estão investindo da melhor forma os altos impostos pagos pelos contribuintes.