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Enviada em: 09/09/2017

A Constituição Federal de 1988 teve por seu objetivo, universalizar os direitos da sociedade, dentro disso, houve a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), o qual tem por propósito, oferecer tratamento gratuito, fazendo que se cumpra o principio de dignidade como previsto no Artigo 5° da Constituição. Entretanto, na prática, esse projeto passa por problemas, relacionado ao custo benefício que ele oferece, já que, embora exista um valor razoável investido em vista ao PIB, ele não consegue dar suporte adequado para as pessoas que utilizam o sistema. Desse modo, tornam-se passíveis de discussões no que se refere, hoje, aos direitos à saúde no Brasil.      Em primeiro lugar, é válido ressaltar que, a qualidade oferecida pelo sistema torna-se precária devido ao baixo número de hospitais da rede pública. Com isso, os atendimentos médicos transformam em um empecilho, visto que, a quantidade de consultas contradiz com a qualidade, provocando um serviço desumanizado pelos profissionais da saúde. Prova disso, é o que segundo o G1, a cidade de São Paulo, oferece apenas 3 leitos para cada 1000 pessoas, sendo um número muito baixo, ocorrendo que os profissionais façam consultas rápidas, no sentido de liberar o leito, para que novas pessoas utilizem.       Além disso, os infortúnios enfrentados pelo SUS não se deve apenas ao investimento. Apesar de o Brasil investir 9,1% do PIB em saúde, os problemas que causam os distúrbios, se devem as medidas profiláticas ignoradas pelo governo, pois muitas das doenças que são causadas, acontecem devido a falta de saneamento básico nas regiões, já que, segundo o site Trata Brasil, 17% do território brasileiro, ainda não tem tratamento de água e esgoto. Desse modo, mostra-se que, existe uma falta de organização com os planejamentos que poderiam ser gastos de forma que previna as possíveis ocasiões, visto que, o país oferecem mais medidas de remediação, fazendo que possa não oferecer atendimento para todos.        É evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas, a fim de solucionar o infortúnio em relação às dificuldades enfrentadas pelos usuários do Sistema Único de Saúde. Para isso, Poder Legislativo precisa implantar o saneamento básico em todas as regiões, através de um maior investimento no projeto Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico), o qual busca introduzir em todo território o tratamento de água e esgoto até 2033. Ademais, Ministério de Saúde deve conseguir parcerias com hospitais privados com o objetivo que eles também atendam os usuários do SUS, por meio de abdicação de uma porcentagem do imposto, em troca do atendimento as pessoas. Talvez assim, o Brasil terá um sistema de saúde que conseguirá ajudar todos os indivíduos.