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Enviada em: 17/09/2017

A Enfermidade da Saúde Pública no Brasil    Desde a criação da Constituição Federal de 1988 temos a saúde como um direito de todos os cidadãos brasileiros e a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse sistema está em vigor até os dias de hoje, no entanto, enfrenta inúmeros impasses para desempenhar o seu papel como previsto pela Lei, desde a falta de investimento até uma gestão inábil.     Paralelo a isso, o Brasil é um dos países que menos investe em saúde no mundo, menos de 490 dólares por habitante em 2012; atrás de países como Argentina e Chile. Isso inviabiliza investimentos em melhorias na infraestrutura e contratação de profissionais capacitados e que supram a demanda populacional. Como resultado, de acordo com a presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde - Ana Maria Costa, não há como manter o SUS com esse volume de recursos.    Em contrapartida, existem défices por parte da gestão, como falta de qualificação, fraldes e corrupção que corroboram para o insucesso desse setor. Dessa maneira, o sistema apresenta falhas em seus principais programas, á exemplo o Saúde da Família, que não atinge a cobertura completa nos estados. Essas falhas caracterizam hospitais superlotados que, segundo dados do Tribunal de Contas da União, somam cerca de 64% em todo o país.   Em sua, é nítido que a saúde pública do país se encontra em um colapso, como um enfermo lutando pela vida e, neste caso, as causas são a falta de investimentos significativos e de uma boa gestão de recursos. Visto isso, é importante que o Estado passe a investir mais nesse setor, tanto em infraestrutura quanto em contratação de profissionais qualificados. Já o corpo social, deverá fiscalizar por meio dos Portais de Transparência dos municípios se os recursos adquiridos estão sendo utilizados de acordo com seu planejamento. Por fim, a mídia deverá verificar, relatar e divulgar casos de lugares com precariedades que ameacem a saúde para que chame a atenção das autoridades.