Materiais:
Enviada em: 18/09/2017

Em " O Cortiço" de Aluísio de Azevedo são retratadas com maestria as condições de vida da população pobre no século XIX, onde a saúde era precária e as epidemias eram frequentes.  Somente em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, a saúde passou a ser um direito de todos.  Porém, as atuais medidas estatais fazem com que esse direito não seja totalmente concretizado.         Em princípio,  destaca-se que o sistema de saúde vigente no Brasil serve de modelo para diversos outros países. No entanto, apesar dos altos investimentos feitos pelo Estado práticas ilícitas, como a corrupção, corroboram para a falência desse sistema quando colocado em execução. A má gestão do dinheiro público pode ser observada no hospital Pedro Ernesto, que recentemente ficou impossibilitado de efetuar internações, exames e amparar com maior qualidade os moradores do Rio de Janeiro, pela falta de estrutura e materiais básicos.  Com isso, observa-se que o dinheiro desviado para gozo de alguns nega o direito de muitos.       Ademais, a falta de tratamentos preventivos e políticas de saúde coletiva contribuem para aumentar os gastos públicos. O ditado " quem procura, acha" gera aversão a exames rotineiros, dificultando o diagnóstico de enfermos em fase inicial e de fácil tratamento. O saneamento básico também é uma medida que previne várias doenças, porém, de acordo com o IBGE, a cada 10 domicílios 4 não o possuem.       Dessa forma, medidas são necessárias para que a população possa exercer seu direito de forma efetiva. Deve-se combater o sistema ilícito dentro da saúde através de audições e fiscalização popular. O Ministério da Saúde, deve incentivar práticas preventivas a fim de aumentar a qualidade de vida e diminuir gatos públicos, através de campanhas midiáticas e o Ministério do Desenvolvimento deve priorizar a instalação de saneamento básico.