Materiais:
Enviada em: 09/10/2017

É incontrovertível a importância de assegurar o direito à saúde de qualidade como forma de preservar as conquistas sociais previstas pela Constituição Federal de 1998. Entretanto, essa realidade não se faz totalmente presente em terras tupiniquins, uma vez que, um indicador governamental, com dados do Ministério da Saúde, pontuou a eficiência da saúde pública no Brasil com a nota de 5,4 dos 10 pontos possíveis. Sob essa ótica, faz-se necessário entender as causas e os efeitos de um sistema de assistência médico deficitário, a fim de promover mudanças positivas.   Em primeiro lugar, urge salientar a falta de investimentos estatais como causa intrínseca ao problema. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os gastos públicos no setor somam apenas 3,6% das riquezas nacionais. Por consequência do fato supracitado, a assistência médica gratuita encontra-se defasada, carente de recursos para realizar tratamentos específicos, por exemplo, a assistência completa contra o câncer. Dessa maneira, nota-se a relevância de ocorrer a implementação de medidas que alterem esse cenário vigente.    Outrossim, a ausência de políticas públicas preventivas configura-se como causa impulsionadora da questão. Segundo o médico e escritor Drauzio Varella, os repasses financeiros governamentais à saúde devem ser focados na prevenção, visto que, dessa maneira, a sociedade poderá envelhecer com mais qualidade de vida, evitando problemas médicos futuros. Hodiernamente, contudo, as medidas de assistência médica são voltadas para o imediatismo, colaborando para a perpetuação da problemática.   Entende-se, portanto, que a saúde pública no Brasil enfrenta desafios, carentes de soluções. Cabe ao Governo Federal, como esfera máxima de poder, aumentar a verba voltada para o setor de saúde, por meio de reajustes orçamentários, objetivando, com essa prática, melhorar as instalações hospitalares, com novos equipamentos, reformas estruturais e melhor serviço prestado. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde, promover a saúde preventiva da sociedade, através da reformulação das políticas nacionais de saúde, a fim de promover o envelhecimento saudável da população. Por fim, cabe à mídia, como veículo de comunicação de massas, através de propagandas governamentais, divulgar campanhas publicitárias de prevenção quanto à problemas de saúde, com a finalidade de tornar mais fácil o acesso à informação ao indivíduo.