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Enviada em: 11/10/2017

No período colonial, não havia qualquer medida de combate ou prevenção de doenças, o que levava os habitantes a recorrerem a crenças ou plantas medicinais. Com a chegada da corte portuguesa ao Brasil, foram criadas as escolas de medicina. No entanto, o acesso à saúde ainda era restrito às classes nobres. Posteriormente, com a criação da Constituição de 1988, a saúde se tornou um dos direitos básicos do cidadão. Contudo, apesar de ser um benefício universal, o Sistema Básico de Saúde tem falhado em seu papel.         Convém enfatizar que o Brasil é um dos países que menos investe em saúde. Os gastos públicos com esta área representam algo em torno de 3,6% do PIB. Por consequência, vê-se constantemente o fechamento de hospitais devido à falta de verba para melhoria da infraestrutura, compra de medicamentos e pagamentos de salários, o que leva a um péssimo serviço ao paciente. Exemplos disso são as grandes filas para atendimento, corredores lotados de pacientes atendidos de forma precária e a grande espera por cirurgias e/ou exames.         Além disso, é importante destacar que a maior parte da população brasileira depende do SUS. Segundo IBGE, cerca de 150 milhões dos brasileiros dependem desse sistema por não terem condições de arcar com as despesas de um plano de saúde privada. Dessa forma, os que não necessitam da saúde pública não buscam reivindicação para melhorias. Com efeito a população carente sofre com a fragilidade no atendimento. Ademais, os atos de corrupção no país corroboram para que não haja mudanças nesse setor.         Fica evidente, portanto, a necessidade de reivindicar o cumprimento da função do Sistema Básico de Saúde. Diante disso, faz-se necessário que o Governo Federal faça valer a lei que garante a universalização da saúde, destinando verbas para essa área, mediante cortes de gastos públicos desnecessários e transpareçam as transações feitas com dinheiro público por meio de notas informativas à população. Ademais, com a colaboração da rede midiática brasileira, a sociedade deve se organizar e se manifestar por melhorias na saúde, através de passeatas e redes sociais. Assim, o Brasil se tornará um país uno e igualitário.