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Enviada em: 11/10/2017

Na série Sob Pressão, produzida pela Rede Globo, são retratados os dramas da rotina de uma equipe de emergência em um hospital público, onde há falta de estruturas e utensílios básicos como balão de oxigênio e bolsas de sangue. Fora das telas, tais problemas são uma realidade no Brasil que com crises políticas e econômicas, aumenta a deterioração do sistema de saúde, além da segregação do acesso à ele.    Primeiramente, é importante destacar que o acesso a saúde é um direito conferido a todos os brasileiros desde a Constituição de 1988. Pessoas com maior poder aquisitivo recorrem aos planos de saúde, entretanto as classes mais baixas da população dependem do serviço público de saúde. Tendo eles uma pequena força política, as mudanças feitas diante das reivindicações são mínimas.    Segundo a Bloomberg, desde 2008, o Brasil está em último lugar no ranking de eficiência dos serviços públicos, em relação ao custo benéfico. Por todo o país é possível encontrar hospitais, onde não se tem remédios, macas, fraldas geriátricas entre tantos instrumentos básicos. Situações causadas pela má administração do dinheiro público, corroborando para a morte da população.    Fica claro, portanto, a necessidade de um maior engajamento para que haja uma reforma no sistema de saúde a fim de que ele seja de qualidade e acesso à todos. Para que isso ocorra, é preciso que o Ministério da Saúde invista em programas de saúde preventivos e os divulgue juntamente a mídia, diminuindo assim o inchaço nos hospitais e aumentando a qualidade do atendimento. Além de, maior qualidade de trabalho aos médicos - melhores estruturas -, para que assim haja um trabalho mais humanizado. E que ocorra uma maior fiscalização do Ministério Público acerca do repasse de verbas para a saúde. Talvez assim, a população brasileira alcance um maior bem estar e, mais importante, viva a sua Constituição.