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Enviada em: 16/10/2017

Saúde: um caso social          De acordo com o sociólogo francês, Émile Durkheim, o corpo social tal como o corpo biológico precisa estar em equilíbrio para que mazelas não sejam instaladas. Nesse sentido, ao analisar a questão da saúde no Brasil percebe-se que o direito garantido constitucionalmente em 1988 não está sendo cumprido, gerando descaso do governo e indignação da população.         É importante salientar que de acordo com a "Constituição Cidadã", 30% do orçamento da Seguridade Social seria destinado à saúde. Todavia, essa diretriz foi cumprida apenas até 1992 e a partir de então esse percentual nunca mais foi repassado para a área da saúde pública. Por conseguinte, a falta de verba nos hospitais gera um caos e o Sistema Único de Saúde, o SUS, não consegue cumprir de maneira satisfatória sua missão de atender emergências, distribuir remédios, realizar internações, consultas, exames e campanhas de vacinação de toda a população brasileira.             Além disso, o envelhecimento dos cidadãos tende a aumentar os gastos da rede de saúde, já que mais pessoas passarão a usar e depender dele com mais frequência. Cabe ainda mencionar que com a crise econômica enfrentada pelo país, muitos indivíduos tiveram que cancelar seus planos de saúde privados e contar apenas com o SUS, sobrecarregando ainda mais um sistema inchado.             Fica evidente, portanto, que os investimentos na saúde não podem ser cortados nem reduzidos, visto que grande parte dos brasileiros depende dessa assistência. Por isso, o Ministério da Saúde deve investir na infraestrutura dos hospitais, a fim de que não faltem remédios, vacinas ou equipamentos para atender os pacientes. Já à população cabe protestar e cobrar do governo atitudes mais severas em relação aos casos de corrupção, punindo os envolvidos para que essa situação não persista. Assim, o corpo social e biológico brasileiro alcançará a harmonia e viverá por muitos anos saudavelmente e em equilíbrio.