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Enviada em: 18/10/2017

Os indivíduos, quando crianças, aprendem, por experiência própria, em algum momento de suas vidas, a não aproximar a mão ao fogo, pois causará danos ao corpo e se tentarem repetir o procedimento, o resultado será  mesmo. O Brasil comete vários erros na gestão de saúde pública e, diferentemente das pessoas comuns, insiste em fazer os mesmos erros, agravando problemas já existentes. Cabe, então, analisar de que forma as medidas estatais prejudicam o país, bem como discutir possíveis soluções.     Em primeiro lugar, convém lembrar quais são as causas e consequências da existência de um sistema de saúde pública. Todo Governo, seja ele de qualquer nação, em algum momento, tomou medidas populistas a fim de ganhar apoio das massas e muitas dessas eram serviços públicos "gratuitos", baseados em um discurso de que essas decisões levariam o país ao progresso. No caso brasileiro, uma das principais medidas populistas foi a criação do SUS. Contudo, em 1991, o colapso do Bloco Soviético mostrou ao mundo que O Estado é incapaz de gerir o Welfare State e de proporcionar serviços de qualidade aos cidadãos.  Atualmente, mesmo depois da falência da ex-URSS, o Governo brasileiro continua a tomar decisões retrógradas  e a investir em um sistema que nunca apresentou sinais de bom funcionamento, o que prejudica a população, já que ela não possui acesso a tratamentos dignos e, nessas circunstâncias, também não tem condições de diálogo com a saúde estatal, já que o indivíduo não é um cliente, mas sim um simples usuário.     Porém, o direito à saúde é um direito social que deve ser garantido. De fato, o acesso a hospitais, que é uma lei da constituição, deve ser assegurado pelo poder legislativo e pelo executivo, todavia, não de forma direta, como o atual sistema vigente faz, mas sim de forma indireta.      Fica nítido, portanto, a existência de problemas acerca do direito à saúde no Brasil, entretanto, eles podem ser resolvidos desde que a sociedade tome as decisões corretas. O Governo deve abolir o SUS, o que evitaria gastos em um sistema falho, e criar um esquema que daria  "créditos de saúde" aos cidadãos, assim, os indivíduos teriam a liberdade e a condição de usufruir da iniciativa privada e de escolher qual empresa deve fornecer serviços de saúde a ele.