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Enviada em: 21/10/2017

A população, atualmente, está sofrendo com o precário serviço de saúde pública e, por mais que o Governo mande verbas, o Sistema Único de Saúde (SUS) permanece em situação crítica, prejudicando  os cidadãos. Cabe, então, analisar de que forma a baixa qualidade do SUS afeta o povo, bem como discutir possíveis soluções.      Em primeiro lugar, convém lembrar quais são as causas e consequências do sucateamento da saúde estatal. Todo indivíduo, em relação aos serviços governamentais, é um mero usuário e não um cliente, isso faz com que o cidadão perca o poder de influência sobre a instituição pública, logo, se o indivíduo estiver ou não satisfeito com o sistema de saúde, o SUS e seus funcionários continuarão a receber a mesma quantidade de recursos, o que desincentiva melhoras no serviço em geral, consequentemente, o esquema  de saúde sofre impactos, como: negligenciamento, falta de equipamentos, infraestrutura, médicos e medicamentos, além de um atendimento lento. Prejudicando, dessa forma, a população pobre pela falta de serviços e itens médicos em geral.      Embora o SUS esteja sucateado, o acesso à saúde deve ser garantido e deve ter a presença do Governo, pois, segundo o Artigo 196 da Constituição Federal, " A saúde é direito de todos e dever do Estado". De fato, todo cidadão deve ter acesso a um médico, pois, se esse direito não for assegurado, irá impactar a população que não pode pagar por uma saúde digna, o que diminuiria a expectativa de vida dos indivíduos de baixa renda e aumentaria a segregação social.     Fica nítido, portanto, a existência de problemas acerca do Direito à saúde, porém, eles podem ser resolvidos desde que a sociedade tome as decisões corretas. De início, o Estado poderia abolir o SUS e deveria criar um sistema de "Vale-Saúde", em que cada "vale" teria um valor atribuído de acordo com a necessidade pessoal, por exemplo: Os idosos, por terem maior tendência a adquirir problemas de saúde, teriam um "Vale-Saúde" de maior valor. Isso daria liberdade e condições ao cidadão para ter acesso a um serviço de saúde digno e privado, mesmo que pago pelo Governo.