Materiais:
Enviada em: 31/10/2017

O Brasil, atualmente, tem reduzido consideravelmente suas verbas para recursos médicos, impactando a população em geral. Cabe, por conseguinte, analisar de que forma os cortes estatais no setor de saúde pública impactam a população, bem como discutir possíveis soluções relacionadas ao problema.     Em primeiro lugar, convém lembrar quais são as causas e consequências da diminuição de verbas e dos recursos médicos. Em um cenário de crise econômica, governos tendem a cortar gastos em setores sociais, visando diminuir os impactos da crise dentro da nação. Entretanto, quando a redução de verbas atinge setores fundamentais, como o setor de saúde, a população de classe social mais baixa fica prejudicada, pois ela não possui condições de adquirir um tratamento médico de qualidade. O indivíduo mais pobre, dessa forma, perde o Direito à Saúde, que deveria ser garantido pelo Estado, de acordo com o Artigo 196 da Constituição Federal.     Porém, a variação de condições geográficas e de desenvolvimento humano do país faz com que algumas regiões sejam mais impactadas e fiquem mais necessitadas em relação a outros locais. De fato, as regiões menos desenvolvidas e com menos equipamentos urbanos, como o Sertão Nordestino e os Estados periféricos do Norte, tendem a ser mais vulneráveis, pois apresentam: falta de infraestrutura básica para receber hospitais, ausência de universidades para formar profissionais na área da saúde, escassez de recursos úteis e necessários à saúde individual, como sistema de esgoto e  água tratada.      Fica nítido, portanto, a existência de problemas acerca do Direito à Saúde em questão no Brasil. Contudo, a situação pode ser resolvida desde que a sociedade tome as decisões corretas. De início, embora o país encontra-se em uma recessão econômica, os investimentos em saúde não podem ser reduzidos, ou seja, o Estado deve rever suas decisões para com os cortes de verbas em hospitais públicos, visando garantir os Direitos Socais básicos de todo cidadão. Além disso, o Governo deve analisar regiões vulneráveis que necessitam de um "suporte extra" na área da saúde e redirecionar uma quantidade de verbas, médicos e equipamentos a esses locais, visando o desenvolvimento de IDH nas regiões necessitadas.